Talentos Dominicanos - Festival do Chocolate

Gente, bom dia!
Antes da Páscoa precisei substituir o Professor Paulo Roberto - de História, no 3o ano do ensino médio do Colégio Nossa Senhora das Dores em Uberaba, onde leciono.
Engraçado porque era aula de história, e não sou professora de história e depois porque cheguei no meio do Festival do Chocolate. Pra uma chocólatra que nem eu foi a perdição. Normalmente, esses festivais são mais bonitos que gostosos. Mas me surpreendi quando soube que foram as próprias alunas que produziram tudo que estava sendo vendido. E estava tudo muuuuuuuuuito gostoso.
Quem já me acompanha há algum tempo sabe que sou muito exigente quando a questão é o paladar.
Conversei coma s alunas e perguntei se poderia divulgar aqui no blog essa ação e claro contar um pouco da história do Festival com as palavras dela.
Não sou professora de história mas sou professora de Empreendedorismo.
Então lá vai um case com muito sabor - e sobre esse texto eu não tenho nenhuma responsabilidade. Elas são talentosas com o lápis e com a colher de pau:

"Tudo começou com uma “brincadeira”.Na busca por criatividade e inovação para arrecadar dinheiro para a comissão de festa do terceiro ano do ensino médio, a Ana Clara em suas viajadas eternas durante a aula teve a incrível idéia de promoverem, na escola, Open de Chocolate. Logo que surgiu o projeto, ela comunicou com toda a sala, e a Carol, doceira nata e “especialista” em brigadeiros, apoiou a idéia e impôs que seria ela quem iria fazer os brigadeiros. A partir daí, o grupo de amigas foi aprimorando o evento, resolvendo fazer um Festival de Chocolate onde haveriam kits, dos quais incluíam: 1 pirulito, 1 cupcake e 2 copinhos de brigadeiro (pacote simples) ou 2 pirulitos, 2 cupcakes e 3 copinhos de brigadeiro (pacote duplo) e correram atrás para que desse tudo certo. No início acharam que tudo ia ser fácil, até a hora de contar a quantidade de ingredientes que eram necessários para produzir 450 cupcakes, 450 pirulitos e 700 copinhos de brigadeiro. Foi regra de 3 para aqui, regra de 3 para lá, todas piraram a ponto de pensar em desistir, mas o otimismo venceu. Após conseguir o patrocínio e conseguir comprar todos os ingredientes, chegou o dia de colocar a mão na massa. Aí sim o desespero e o estresse tomou conta de tudo, afinal não tinham noção do quão difícil era. Foram dois dias intensos, com o direito à milagrosas ajudas de mães, irmãs, pai, professora; teve pés inchados, massagens e mãos queimadas; noite sem dormir, para que tudo ficasse perfeito no prazo certo. No final das contas, a Carol mexeu 45 quilos de brigadeiro, e por mais que a dor nos braços e ombros permanecessem, ela não deixava NINGUÉM encostar em “sua” colher de pau. Depois da correria, finalmente chegou o dia do Festival (27/03/2013), foram levadas caixas e mais caixas com as delícias para a escola e tudo deu certo. Receberam elogios de todos e o que sobrou foi vendido na Escola de Esportes durante a tarde e fora da escola também. Não sobrou nenhum doce para contar a história".



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